
Espaço em que Alberto Granato apresenta seus devaneios literários. "Sim, tenho devaneios. E a melhor forma que encontrei de me livrar deles foi tornando-os palavras. Às vezes são feios ou assustadores, mas tudo bem, afinal, não nasceram para ser um best-seller... Bon voyage"!!
domingo, 14 de novembro de 2010
Final de Fórmula 1: uma pista sem condições de ultrapassagens

sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Alonso Campeão e a Ferrari novamente no topo...

segunda-feira, 14 de junho de 2010
O sabor das coisas... e a Copa está aí!


sábado, 29 de maio de 2010
O beija-flor, a garota e a mãe
O vento entrou vagaroso pelo estreito vão da janela. Seu sopro foi o suficiente para fazer bailar a fina cortina de metal em tiras que ameaçavam dobrar, mas que logo entornavam para o lado oposto; isso não foi o suficiente para desviar a atenção de Amália, jovem garota de pouco mais de dezessete anos, que segurava as envelhecidas e enrugadas mãos de sua mãe.
Pelas veias da mão esquerda da velha senhora, a agulha e o soro lenta e mudamente gotejavam, se espraiando como se fossem tapas tentando cortar o líquido atrevidamente dentro do tubo. Estava razoavelmente quente, o suficiente para que Amália segurasse e espremesse um lenço umedecido entre a têmpora e a testa de Dona Amélinha.
Fazia uma semana que ambas estavam ali no leito do hospital, esperançosamente aguardando melhoras. Dona Amélia, 64 anos, encontrara há quase 20 anos a pequenina e rubra garota que fora abandonada dentro de uma igreja, por desconhecidos. Devota, fiel companheira do padre e das missas matinais, foi a primeira a encontrar o cesto de palha, com uma fralda de algodão desbotada e esfiapada. Aqueles olhos espremidos e chorosos expressavam aquilo que a voz, fraquinha, escapava perdida.
Sentiu, no exato momento em que suas mãos tocaram a pele rosada do bebê, que havia uma conexão ali, uma ligação súbita e única. Abraçou para si o cesto como quem agarra uma oportunidade, a de fugir da solidão, a oportunidade de não estar mais sozinha no mundo.
Num primeiro momento, pensou se a pessoa que largara aquela criança talvez estivesse por perto. Ou ainda que a criança tivesse sido roubada dos verdadeiros pais e, num ato de arrependimento, deixara a criança no interior da igreja.
Poderiam ser outras coisas, qualquer coisa, mas ela não pensou em nada. Caminhou, parou, agraciou a criança sem graça ou sorriso, depois continuou, inquieta. Chamou pelo padre, contida, mas o pároco não respondeu.
Dona Amélia era uma senhora viúva, na verdade ficara viúva aos trinta e cinco anos de idade, numa pequena cidade do interior da Bahia. Por ser a cidade pequena demais, e ela já não mais ser uma garota na flor da idade, pensou que um segundo casamento, naquela altura da vida, seria muito difícil, a talvez até inapropriado por aquelas regiões; por conta disso apenas passou a levar a vida.
Se gostava do então marido, isso ela seria incapaz de dizer. No dia seguinte ao velório do falecido, sentiu um aperto no peito; no meio da cozinha, enquanto a xícara de café esfriava calmamente, ela sentiu aquele aperto de quem está sozinho, de quem não divide a mesa para as refeições, do tipo que não divide o cobertor no meio do frio da noite, e esta perda e ausência lhe foi sofrível, profundamente. Se isso era amor, ah, Dona Amélia não se sentia capaz de dizer. Mas foi assim que a vida quis, foi isso que o destino lhe ofertou, e foi assim que Dona Amélia passou a viver.
Mas naquele novo momento diante do altar da igreja suas sofridas e calejadas mãos seguravam algo que poderia modificar a sua vida, talvez uma oportunidade única, a presença de alguém, de um outro alguém, não um marido ou algo do gênero, mas um filho, algo que até então nunca lhe fora possível, algo que nunca havia pensado, algo que nunca havia sentido.
Novamente chamou pelo padre Onófrio, e agora este a ouvira. Mais intrigado que ela, porém menos entusiasmado, o pároco pensou, pensou e pensou. Por se tratar de uma cidade pequena, eles não conheciam ninguém que recentemente dera a luz a uma pequenina garota naquelas condições, talvez alguém de outra cidade, ou de algum vilarejo, quem sabe alguma gravidez escondida, enfim, não se chegou a um acordo ou veredicto.
Por fim, decidiram que o correto seria aguardar, mas sem fazer muito alarde. Não queriam colocar em dúvida ou expor alguma família mais abastada da região, cuja filha tivera um desvio de conduta inapropriado àquela sociedade estreita e moralista, ou ainda que algum senhorio tivesse engravidado alguma empregada, que ameaçada agiu insanamente largando uma criança á mercê da vida alheia.
Mas prometeram um ao outro que acontecesse o que fosse, se alguém reclamasse pela garota, ela seria devolvida aos verdadeiros pais. Ao padre, cabia rezar pela pobre criança; já Dona Amélia, bem, esta levou a menina para a casa e passou a dar todo o cuidado e amor que uma criança merece.
E foi assim, sem mais nem menos, que o tempo passou; a criança ali foi ficando, e ninguém aparecera para reclamar nada. E conforme os dias foram passando, a senhora e a criança foram se embaraçando, se misturando, se tornando uma família.
Dona Amélia, uma senhora simples, que seria incapaz de descrever a paixão entre um casal, e mesmo sem ter gerado uma criança em seu útero, era capaz de expressar e explicar o sentimento de mãe. Descobriu que o amor nasce não na hora em que concebemos, geramos, enxergamos ou tocamos algo, mas sim no decorrer do tempo, na ocupação de um espaço dentro da vida que é capaz de preenchê-la, de resumi-la. Seu simples linguajar não poderia dizer belas palavras, mas seu renovado coração dava todo amor àquela criança, e não havia necessidade de maiores explicações.
Foi assim nas primeiras trocas de fralda, foi assim preparando a papinha, foi assim com o primeiro dia de aula, quando ela, com seu ferro a carvão engomara a blusa de Amália. Sim, a criança teve um nome, um registro, a ausência do pai, a ausência do luxo. Mas teve todas as outras coisas que jamais o dinheiro seria capaz de comprar, parcelar, negociar.
Dezessete anos passaram ligeiros, únicos, embolados, cercados de arranhões nos joelhos, dedos das mãos furados por espinhos da roseira, sorrisos por ver o beija-flor respirar no jardim da casa, a graça e o mistério do primeiro dente “caindo de maduro”, tomar sopa no inverno, usar meias de cores diferentes em cada pé pra dormir, olhar pelo furo do cobertor, enquanto o dia amanhece.
Agora ambas estavam ali, lado a lado. Amélia segurando a mão da mãe, cuidando, preocupada. A senhora quase tossia por completo, com uma exalação forçada, um peso incomum no tórax, um peso físico porém invisível, a perda do controle dos sentidos, da respiração, tudo talvez se resumisse a uma palavra: cansaço.
E não é o cansaço acumulado ao longo dos anos, mas um cansaço que chega sem avisar, no meio da semana, trazendo um desânimo. Os médicos chamam de pneumonia, descrevem certos sintomas e doenças nos livros, além de usarem outras combinações, que na linguagem rotineira do hospital parece normal, mas só quem está acamado pode de fato interpretar seu significado.
E assim, Dona Amélia já não se importava em tremer os músculos da mão. A vida, de certa feita, é injusta. Mas a vida, de certa feita, pode ser bela. Eram suas poucas e sábias palavras, pronunciadas somente a partir “de uma certa altura da vida”. Aquela noite foi longa para ambas, Dona Amélia fazia questão em não dormir, resistia, mas não conseguia. Tirava pequenos cochilos, delirava um pouco, produzia sons desconexos ou palavras soltas, e Amália sabia seus significados, interpretava-os a sua maneira.
Já na metade da madrugada, o calor vazando para dentro da janela, Dona Amélia retomou sua lucidez, de forma temporária e breve. Disse que estava cansada, que ia pra casa, e pediu a Amália que não deixasse a luz da sala ligada quando fosse dormir. Não dava pra desperdiçar dinheiro com a energia, enquanto estava dormindo e não precisava enxergar nada. E quanto ao pequeno jardim na frente da casa, que tinha a tal roseira fura-dedo, ah, deveria aguar tudo sempre, sempre. A beleza do jardim não consistia nas palavras, mas nos cuidados; a bela da rosa não vinha dos livros, mas vinha gratuita, da natureza, desde que cuidada de forma correta, adequada.
Quanto aos homens que um dia viriam a tirar o sono de Amélia, a garota não deveria deixar de dormir. Quem quer que fosse, se a amasse um dia, de verdade, não a faria perder o sono. “Nem por paixão”, questionou Amália à sua mãe. “Quem sabe”, respondeu a mulher, “quando você descobrir, me avise, menina”.
E depois a mulher mais velha dormiu, profundamente, para sempre. A cortina de metal tremeu, contorceu, vibrou, zuniu, esticou e depois aquietou. Somente o som do vento vazando pela janela era ouvido. Amália, ainda segurando a mão da mãe, viu distante um beija-flor bebendo das flores, se embriagando. Talvez fosse surreal, talvez não fosse, o que importava naquele momento? Com o lenço umedecido, acariciou a testa da velha senhora. A noite continuou, sorrateira, triste ou feliz, não importa, apenas a noite continuou.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Palmeiras: um caso de péssima gestão!

quarta-feira, 7 de abril de 2010
3a Etapa de Fórmula 1 - Sepang

domingo, 28 de março de 2010
Segunda Etapa de Fórmula 1

domingo, 14 de março de 2010
Temporada 2010 de Fórmula 1

quarta-feira, 10 de março de 2010
E o Vencedor é...

domingo, 21 de fevereiro de 2010
Futebol, ladaínha e a mesmice...

Já está ficando irritante essa conversa de futebol, repetitiva. Esta semana a demissão do técnico Muricy, pelo Palmeiras, roubou boa parte das discussões. Houve até declarações de Luxemburgo, ironizando a diretoria palmeirense.
Acontece que futebol dentro de campo, na maioria das vezes, tem brilho por conta dos jogadores. Enaltece-se em grande exagero o trabalho de um técnico, paga-se um salário absurdo, esperando milagres.
Ora, quando o Luxemburgo conquistou seus primeiros títulos pelo Palmeiras, a equipe era forte e competitiva. Não creio que outro técnico conseguisse perder os campeonatos. Bastava escalar o que de melhor havia em campo, e deixar que o pessoal jogasse.
Hoje, o Luxemburgo fica dizendo o tempo todo “olha pro meu passado, olha pro meu passado e me respeita”. Há muito tempo que o próprio Luxemburgo não faz nada de interessante e diferente no futebol, a não ser criar um Instituto de Futebol que não vingou, e outras confusões dentro ou fora do campo. Está ultrapassado, sem inovação, desgastado. E irritante.
Grandes clubes e seleções foram campeões porque tinham equipes competitivas. Bastam olhar os títulos mundiais vencidos pelo Brasil, sempre grandes jogadores, sempre grandes equipes. O técnico é fundamental e ajuda o time, desde que não se intrometa no jogo.
Acho que pra quem não tem mais o que fazer, talvez seja natural ficar acompanhando toda essa conversa fiada, quem é melhor, melhor da rodada, bla-bla-blá. Já não tenho essa paciência há muito tempo.
Os clubes deveriam se preocupar em ter equipes de boa qualidade, motivadas. No Brasil, principalmente, os clubes montam times que no meio do campeonato já contam com jogadores desmotivados, interessados em se transferir pra Europa, sem foco.
Na falta do que falar, a mídia dá valor a qualquer coisa. E as pessoas perdem tempo com isso. Desculpas, lamentações, baboseira. Cada ano que passa, perco mais a vontade de acompanhar tudo isso, pois além de repetitivo, tem se tornado degenerativo. Acredito que agora seja hora de limpar um pouco o nome desses medalhões, e colocarem pessoas novas no lugar. O que se tem mostrado nos últimos anos, pra mim, já azedou.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Imposto, eleição e outras coisas mais

É difícil imaginar em uma sociedade democrática, e que se diz moderna, que a população e as empresas tenham que pagar um terço de seus rendimentos em impostos, que são tão mal aplicados, e oriundos do com muito suor e dedicação de seu povo.A população brasileira, assim como suas empresas, são produtivas, são dedicadas, passam boa parte de seu dia se dedicando ao trabalho. Por outro lado, os administradores públicos gastam esse dinheiro muitas vezes não em prol dos próprios cidadãos.Na teoria, a proposta seria justa e interessante: nós trabalhamos, pagamos nossos impostos, e como retribuição recebemos água e esgoto tratados, energia, ruas asfaltadas, rodovias asfaltadas, creches, escolas, hospitais, segurança, entre outras coisas.Não há a menor necessidade em se escrever que boa parte da população não tem acesso adequado a nada disso, e no geral a população como um todo não pode contar com nada disso. Somos obrigados a contratar tudo por nossa conta, se quisermos o mínimo de qualidade.Também não há a menor necessidade de dizer o quanto nosso dinheiro é mal empregado quando cai nas mãos da administração pública. Não vou generalizar, pois inúmeros políticos são honestos, corretos, trabalhadores, com idéias avançadas e que lutam, como todos os demais, pra construir um país competitivo, justo, igualitário, farto.Acredito que a política seja extremamente necessária na sociedade, na realidade, falo da administração pública. Do que não precisamos são dos políticos sujos, dos políticos retrógrados, dos políticos de promessa de campanha.Talvez o ideal fosse a substituição do político pelo administrador público, administrador por formação, margeado e amparado por uma lei rígida, que monitore gastos, compras, execuções. Mas seria algo complexo, que seria necessário estudo, não vou seguir por essa linha aqui, nesse momento.As nossas leis são eficientes e justas o suficiente para garantir um bom funcionamento do estado, seja com o político, seja sem ele. A doença está em outro órgão, que mescla falta de preparo profissional para o cargo que se ocupa, juntamente com a ganância, com a corrupção, com a facilidade em se levar vantagem em tudo e contra todos.Em ano de eleição, não deveria ser muito pedir à população que escolha bem seus candidatos. Todos deveríamos fazer uma pesquisa sobre quem iremos votar. Pesquisamos o preço de uma calça, de uma camisa, de um par de sapatos, por que não pesquisar sobre aqueles que tomarão conta de um terço de tudo aquilo que ganhamos ao longo do ano?Infelizmente, falar somente não resolve. Seria necessário acordarmos pra vida. Não devemos acreditar em dados estatísticos que já vem pronto pra nossa mesa. Devemos duvidar de tudo, pesquisar sobre os candidatos, tomar escolhas, fazer escolhas certas.Quem concorda, que instigue o vizinho a escolher melhor nossos representantes. Quem não concorda, que atire a primeira pedra; e assista, ano a ano, às mesmas propostas falsas, sem sentido, que ficam só em promessas que se despedaçam ao longo do tempo, ao longo do caminho.
domingo, 24 de janeiro de 2010
O Haiti é logo ali, no País das Maravilhas

Alice estava sentada ao lado da irmã, sem ter o que fazer. Sua irmã, por sua vez, lia um livro. Alice se esticou pra ver o que havia de interessante no livro da irmã. Nada de figuras, nada de diálogos. Logo pensou: “pra que servem os livros, se eles não têm imagens, tampouco conversas”. Foi entre essas e outras que Alice avistou um coelho passar por ela ligeiramente, olhos cor de rosa, vestindo um colete...(avançamos um pouco, e...) Alice, cansada da vida monótona, resolve seguir o tal coelho e, eis que...
O Brasil, entediado com a condição de país rico, e buscando um alento para fugir da monótona vida suíça, resolveu abrir os cofres e: investir R$ 375 milhões de reais em ajuda humanitária e construções de pronto-socorros no Haiti.
Enquanto isso, aqui no Brasil, ou melhor, no País das Maravilhas, milhões de litros de esgoto são produzidos a céu aberto e sem tratamento, a população em boa parte do Norte e Nordeste (e uma parcela considerável do sul e sudeste também, tanto que as maiores favelas do país estão fincadas nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro) vive abaixo da linha da pobreza, analfabeta, desempregada, sustentando uma taxa de desemprego altíssima – fácil de manipular e comprar em épocas de eleições.
Enquanto isso, os municípios de São Luiz do Paraitinga e Cunha ficam a "ver navios", talvez por diferenças político-partidárias, talvez porque as coisas por aqui funcionem assim mesmo. Mas aos afoitos, um momento: já se anuncia nos jornais que serão doados R$ 17 milhões de reais para a construção de duas igrejas em São Luiz. Para o povo: sobrou muita reza e água benta apenas.
Enquanto isso, a estratégia de marketing brasileira vai longe, além das fronteiras tupiniquins, pois o Haiti está na primeira página dos jornais do Chile, Argentina, Uruguai, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Estados Unidos...
Enquanto isso, nós anunciamos em alto e bom tom que queremos dividir a responsabilidade de reconstrução do Haiti ao lado dos Estados Unidos; sim, nós e Obama juntos na reconstrução cinematográfica de Porto Príncipe.
Enquanto isso, os Estados Unidos mantém um exército de 15.000 soldados, equipados com tecnologia de primeiro mundo. A tropa brasileira é de menos de 1300 soldados que ganham uma miséria de salário, carregando armamento digno dos anos 1950, sem nenhum preparo diferencial, sem qualificação técnica, sem falar inglês para dividir as ações das missões com os sócios norte-americanos nessa empreitada; sim, os brazucas trabalham na cara e na coragem.
Enquanto isso, cria-se a visão de que o Brasil está no mundo dos ricos, faz parte do BRIC, do G20, quando China, Rùssia e Índia possuem PIBS maiores, taxas de crescimento e investimento maiores, e nossa burocracia e alta taxa de impostos sufoca empresários, o desenvolvimento econômico, a população de um modo geral. Só pra compararmos em termos nominais, em 2009 a China cresceu 8,9%, enquanto que o Brasil teve crescimento quase nulo.
Enquanto isso, alguém por aí solta que esses dados não são reais, são invenções, especulações, alguém há de botar a culpa na bolsa de valores, acredito nisso.
Enquanto isso, este é o Brasil da Alice, do João, do Pedro, da Maria, do País das Maravilhas; por aqui, nada do que dizem é verdade, seja oposição, seja governo.
Enquanto isso, em se tratando de contos de fada, por aqui só a trajetória do presidente, transformada em cinema.
E por falar em cinema, será preciso criar muitos efeitos especiais pra construir o Brasil que estamos divulgando mundo afora. Quem sabe consigamos emplacar um filme de ficção científica de sucesso, de repente podemos até ser indicado ao Oscar. Mas, se nós não formos, quem sabe o filme do Lula o seja; aliás, só faltaria isso para glorificar nosso presidente: uma indicação ao Oscar...não duvidem de nada...
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Minha Lista de Melhores Filmes dos Anos 1990.
Daí, resolvi colocar em primeiro plano os 05 filmes mais interessantes dos anos 1990. Vou escrever um breve comentário sobre cada um deles, porém, como vou escrevendo aos poucos, vou já apresentando os nomes. As fotos aqui postadas são pôsters originais de lançamento dos filmes.
Seria difícil e pretencioso pra mim definir qual seria o melhor, então seguirei uma linha cronológica crescente. Meu primeiro filme da lista é Os Bons Companheiros. Lançado em 1990, e com direção de Martin Scorsese, este excelente filme figura no primeiro lugar da minha seleção. A reconstrução da história da máfia, baseada em fatos reais permite uma viagem cinematográfica com interpretações de altíssima qualidade, a começar pelo Robert De Niro.




