Já está ficando irritante essa conversa de futebol, repetitiva. Esta semana a demissão do técnico Muricy, pelo Palmeiras, roubou boa parte das discussões. Houve até declarações de Luxemburgo, ironizando a diretoria palmeirense.
Acontece que futebol dentro de campo, na maioria das vezes, tem brilho por conta dos jogadores. Enaltece-se em grande exagero o trabalho de um técnico, paga-se um salário absurdo, esperando milagres.
Ora, quando o Luxemburgo conquistou seus primeiros títulos pelo Palmeiras, a equipe era forte e competitiva. Não creio que outro técnico conseguisse perder os campeonatos. Bastava escalar o que de melhor havia em campo, e deixar que o pessoal jogasse.
Hoje, o Luxemburgo fica dizendo o tempo todo “olha pro meu passado, olha pro meu passado e me respeita”. Há muito tempo que o próprio Luxemburgo não faz nada de interessante e diferente no futebol, a não ser criar um Instituto de Futebol que não vingou, e outras confusões dentro ou fora do campo. Está ultrapassado, sem inovação, desgastado. E irritante.
Grandes clubes e seleções foram campeões porque tinham equipes competitivas. Bastam olhar os títulos mundiais vencidos pelo Brasil, sempre grandes jogadores, sempre grandes equipes. O técnico é fundamental e ajuda o time, desde que não se intrometa no jogo.
Acho que pra quem não tem mais o que fazer, talvez seja natural ficar acompanhando toda essa conversa fiada, quem é melhor, melhor da rodada, bla-bla-blá. Já não tenho essa paciência há muito tempo.
Os clubes deveriam se preocupar em ter equipes de boa qualidade, motivadas. No Brasil, principalmente, os clubes montam times que no meio do campeonato já contam com jogadores desmotivados, interessados em se transferir pra Europa, sem foco.
Na falta do que falar, a mídia dá valor a qualquer coisa. E as pessoas perdem tempo com isso. Desculpas, lamentações, baboseira. Cada ano que passa, perco mais a vontade de acompanhar tudo isso, pois além de repetitivo, tem se tornado degenerativo. Acredito que agora seja hora de limpar um pouco o nome desses medalhões, e colocarem pessoas novas no lugar. O que se tem mostrado nos últimos anos, pra mim, já azedou.